terça-feira, 9 de agosto de 2011

Em reunião, Jatene fala sobre irregularidades

São 16 notas fiscais idênticas, que totalizam R$ 77 milhões, e que foram apresentadas aos bancos para justificar financiamentos de investimentos diferentes. Após reunião entre Simão Jatene e lideranças dos partidos que compõem a Assembleia Legislativa do Estado (Alepa) na tarde de hoje (9), o auditor geral do Estado, Roberto Paulo Amoras, confirmou que o governo, então administrado por Ana Júlia Carepa, deixou irregularidades identificadas na prestação de contas de operações de empréstimos bancários junto ao Banco do Brasil e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).
Estiveram presentes na reunião os deputados estaduais Zé Megale (PSDB), Roberto Santos (PR), Pastor Divino (PRB), Pio X (PDT), Márcio Miranda (DEM), Haroldo Martins (DEM), Hilton Aguiar (PSC), João Salame (PPS), Luiz Rebelo (PP), Fernando Coimbra (PDT), o presidente da Assembleia Legislativa do Pará, Manoel Pioneiro (PSDB), além dos auditores da Auditoria Geral do Estado (AGE).
O governador explicou quais os procedimentos que serão adotados pelo governo do Estado para tentar sanear as contas públicas e evitar o engessamento da máquina administrativa. "Já acionamos os órgão competentes para que tenham as ações corretas e punir os culpados", disse Jatene.
Segundo o auditor geral do estado, Roberto Paulo Amoras, o governo está impedido de acessar não só as parcelas que ainda faltam ser liberadas dos dois contratos, como até de outros, que eventualmente, possa acessar, num breve espaço de tempo e que forma erros relevantes. "O mais grave foi a falta de transparência e o descumprimento da lei", disparou. "Os desvios já foram encaminhados ontem (8) ao Tribunal de Contas do Estado e ao Ministério Público Estadual", completa.
Diante das irregularidades já detectadas pela AGE, o governo agora precisará superar o problema, mas informa que não será prejudicial ao andamento da gestão pública. "Isso não inviabiliza a minha administração. Já tomamos as providências cabíveis para que seja rapidamente resolvido", informou Jantene.
(DOL)

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