domingo, 14 de agosto de 2011

Vida de Joelson custou R$ 2 MIL

R$ 2 mil. Este foi o preço da vida do vigilante Joelson Sousa, trucidado num quarto da Pousada Colonial (BR-316) pelo casal Savana Nathália Barbosa da Cruz, de 25 anos, e Raimundo Nonato Ferreira dos Santos, 33. Desde que ambos foram presos e trazidos para Belém, na última quinta-feira (11), essa pergunta estava sem resposta. Afinal, qual a verdadeira motivação dos autores do crime que consternou o Pará? O DIÁRIO obteve, com exclusividade, informações que esclarecem essa questão.
No depoimento de cinco horas de duração prestado aos delegados da Polícia Civil, na madrugada de sexta-feira (12), o casal de assassinos reconstituiu toda a história do triângulo amoroso que envolveu Joelson. Diante dos policiais, longe das câmeras de fotógrafos e cinegrafistas, Savana e Raimundo mostravam-se surpreendentemente calmos. Em dado momento, porém, a ex-namorada do vigilante caiu em prantos, mostrando o resultado de horas de tensão vividas desde que foi reconhecida e presa num barco a caminho de Macapá. Pediu um copo com água, restabeleceu a calma e seguiu contando em detalhes sua história fria e macabra.
Diante do relato de Savana, ninguém pode duvidar da paixão desvairada que o vigilante nutria pela jovem. Eles se conheceram em 2005 durante uma viagem ao Amapá. Savana tinha então 19 anos e era uma moça vistosa, dona de boa conversa, que se trajava bem e mantinha os cabelos aloirados. Para Joelson, foi paixão à primeira vista. Caiu de amores por aquela desconhecida e, a partir daquele encontro fortuito, passou a alimentar o firme desejo de formar uma família com ela. Atribuía ao destino o fato de ter conhecido sua amada. Fazia planos e chegou a confidenciar isso a amigos próximos.
O mesmo não se pode dizer em relação a Savana. Enquanto alimentava as ilusões de Joelson, mantinha nas sombras um relacionamento firme com o maranhense Raimundo Nonato. Para agradar a amada, o vigilante não economizava esforços. Mimava a jovem com ajuda em dinheiro e dava bons presentes, que acabavam beneficiando o outro vértice do triângulo amoroso. Confiando cegamente na mulher, ele chegou a revelar a senha de sua conta bancária. Leia mais no Diário do Pará.

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