segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Homem é morto a machadadas no Curuçambá

Um crime bárbaro praticado com requintes de perversidade contra Leandro Arouche Gaspar, de 19 anos, o “Leo”, deixou manchada de sangue a rua São Jorge, no bairro do Curuçambá, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, final da linha do ônibus Curuçambá/Ver-o-Peso.
A vítima foi executada com uma certeira machadada no rosto, cuja arma do crime ficou cravada até ser retirada por peritos do Instituto de Criminalística que, mesmo acostumados com extrema violência, se chocaram com a cena encontrada no local do crime.
Policiais civis da Divisão de Homicídios que estiveram fazendo levantamento, comandados pela delegada Claudia Renata Guedes, informaram que a “Lei do Silêncio” impediu que dados importantes que viessem a identificar o autor ou autores do homicídio fossem revelados.
Alguns informes, em caráter extraoficial, foram obtidos pelo DIÁRIO no local do crime. Populares teriam ouvido disparos de arma de fogo, mas, durante a perícia no corpo de “Leo”, não foi encontrada nenhuma perfuração a bala. “Pode ser que ele estivesse armado e disparado contra seu agressor e depois relaxado a guarda até ser morto com o machado”, informou um policial militar.
Pesquisando os antecedentes criminais de Leandro Arouche Gaspar, o “Leo”, o DIÁRIO teve acesso a um inquérito policial datado de 8 de novembro passado dando conta que “Leo” estava sendo acusado de ter matado um homem conhecido por “Max”.
O relato de uma testemunha no inquérito policial revela que “Leo”, juntamente com outro homem não identificado, chegou ao bar “Bom Gosto” e alvejou “Max”, que morreu posteriormente em decorrência dos tiros dado por Leandro Arouche Gaspar.
Pelas características do crime e os requintes de perversidade, “Leo” pode ter sido morto por vingança, uma vez que estava solto e deveria ter sua prisão preventiva solicitada à Justiça pela autoridade que preside o inquérito, a delegada Daniela Sousa.
Populares se aglomeraram para ver o corpo de “Leo”, cujo assassinato aconteceu de madrugada. Ninguém da família quis comentar o assunto, preferindo registrar o fato conforme as poucas informações obtidas no final da linha do ônibus Curuçambá/Ver-o-Peso. (Diário do Pará)

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