segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

PANAGIOTES THEODOROPOULOS

Os Direitos do Patrão  II
Muitos dos que se tornam vítimas da violência, de furtos, de roubos, conseguem sentir o quanto estão desprotegidos, mas mesmo assim conseguem seguir adiante, se ocupando com novelas e futebol, ignorando aquilo que deveria servir como um sinal. Presos naquilo que foi proposto, esquecem de reagir frente a uma situação de tristeza ou desgraça e no máximo se envolvem numa passeata contra a violência, pois não conseguem vincular os problemas sociais como fruto da inoperância dos políticos. Se  os que se tornam vitimas, tomassem o fato negativo como lição, se engajariam no processo político de forma  eficaz, colaborando diretamente no futuro de seu País, de sua cidade, evitando a omissão. No Rio de Janeiro, os pais do menino, que morreu sendo arrastado por um carro, se envolveram no combate à violência, infelizmente foram acordados abaixo de uma tragédia, precisa ser assim para pessoa acordar para seus direitos. A maioria dos políticos não consegue expressar sentimento nacionalista,de amor a pátria,  enxergam o País, o Município como uma máquina pública que permite toda uma conduta imoral, como a criação e manutenção da lei que permite que a pessoa trabalhe só quatro anos e já se aposente, como governador. Acabam negando aquilo que prometiam e fica difícil se libertar de toda hipocrisia.e suas ações são testemunhadas pela sociedade e se enxerga muito dinheiro sendo gasto em discordância com os interesses de uma cidade. É o dinheiro que falta na cultura,  na vila, na periferia, onde crescem de maneira inconsciente e fazem filhos antes da hora. A democracia exige a participação das pessoas no processo político, fiscalizando o. mandato  concedido ao vereador, ao deputado, para que atuassem em nome da comunidade, do País.  Importa  a conduta da população frente ao quadro, mas sem ter consciência de quanto o patrão tem que fiscalizar seu representante, surge a negligência e disso surgem os problemas sócias, tais como  prisões lotadas, que ao invés de ressocializar, colocam nas ruas verdadeiros profissionais do crime.  Tudo que deixa de ser oferecido pelos políticos ao povo custa muito caro, e isso está presente no medo que cada um tem de ser vitima de algum tipo de violência. Enquanto todos não estiverem de mãos dadas nesse processo de fiscalização, andaremos desse mesmo jeito, precisando de armas, de alarmes. A inoperância política se materializando e a sociedade deitada em berço esplêndido, curtindo futebol e novela, ao invés de acompanharem a vida pública dos políticos,   para se inteirar,  do que anda fazendo, aquele que  pediu emprego, querendo seu voto de confiança

OS DIREITOS DO PATRÃO III     
Até onde  brasileiros suportarão colaborando com um País que se atrasa por falta da colaboração de pessoas que continuam, intensamente, olhando novela e futebol ao invés de buscarem preencher sua cultura com informações referentes aos atos dos políticos frente à administração pública municipal, estadual ou federal. A cidadania desse jeito está longe de ser exercida . Um povo que pouco conhece suas leis, admirando uma bola que gira e uma novela recheada de futilidade, onde a moral está de fora,   ofertando aos jovens um mundo ilusório, longe de Deus e da cidadania. Salvo os inocentes, todos terão que se curvar perante o Juízo ao deixar  o corpo no cemitério. O cristianismo, parece ser o que há de melhor. Seguir a Jesus Cristo no império do amor ou professar junto ao mal, insistindo com a corrupção ou fazendo sujeiras. A coragem brota aos que empunham a verdadeira bandeira da irmandade. Somos um povo que pode caminhar na riqueza humana, dividindo-se o todo,que é público e pertence a todos,   por exemplo, distribuindo-se cargos públicos a todos em condições iguais de competição, sem privilegiar o pessoal dos partidos e  excluindo pessoas capacitadas ou negando a oportunidade a quem não pertence a partido. Razoes para acumular riquezas são na maioria das vezes, ofertas do mal, nítidas naqueles que se apropriam do patrimônio público, até mesmo pela criação ou aceitação de um cargo público de pouca ou nenhuma utilidade.  Quantos  ainda mantêm as mãos limpas no Brasil, sem dar jeitinhos, sem criar cargos e gastos públicos desnecessários.Os honestos formam um exercito bastante qualificado numa terra cheia de magia espiritual onde aportam inúmeras religiões, mas parece que nenhuma serve para muitos, pois, ficam a mercê e preferem dar desculpas, para não cultuar uma vida religiosa, seja o credo que for, deixando de orientar  os filhos espiritualmente ou para que desenvolvam o  sentimento nacionalista e vemos uma juventude que cresce sem saber do mecanismo existente no legislativo e no executivo, pois estão atraídos pelos prazeres da carne, das festinhas, do futebol e ainda pensam, egoisticamente, no próprio bem estar ao invés de enxergarem que devem defender os interesses da coletividade, da sua própria pátria.  Está em todos a centelha divina pronta para ser acesa pelo possuidor que teme acender um fósforo bem perto da cara. O movimento no sentido positivo coordena o bem, ainda que a propaganda do mal seja vista com freqüência, escondida no rosto de políticos que traem a própria pátria enaltecendo o mal, mas as vibrações positivas predominam  ainda que uns não queiram

Os Direitos do Patrão IV
Quanto o homem precisa viver até assistir seu próprio espetáculo, que por dentro do coração se nega a servir amplamente a comunidade. O esforço dos políticos é muito tímido e o barco está começando a afundar com a violência e o medo se proliferando e prejudicando todas as cidades.  A vida passa muito rápido e o arrependimento chega no último instante. Políticos assumem cargos e conduzem uma nação com o mínimo de conhecimento, a maioria desconhece as leis que regem os atos administrativos. Como esperar resultados quando os interesses do partido estão acima do próprio povo brasileiro, que vira as costas para os acontecimentos públicos. Em janeiro na câmara federal se digladiavam para assumir o terceiro cargo mais importante deste País e não se viu torcida colorada nem gremista acompanhando a eleição, fatos de real interesse de cada cidadão. Preferem se reunir para assistir futebol desprezando os atos do seu próprio vereador e assim vai passando o tempo, quando olham no relógio e o tempo da partida termina, sem prorrogação, aí sim cada um saberá quem ganhou , mas a vida continuará assim, e assim tem que ser. É o amadurecimento político de um povo que ocorre lentamente, vendo cadáveres e criminosos à frente, às vezes dentro da própria casa. Todos que nascem tem obrigação de defender seu solo, sua pátria, esse é o fundamento da cidadania e isso nada menos é, que exigir os próprios direitos daqueles que são pagos para trabalhar por todos. Parece que o inimigo do Brasil está infiltrado e fica difícil responsabilizar alguém  pelo desperdício do dinheiro público que aqui acontece. Criticam os que votaram no Maluf e no Clodovil, mas poucos  visualizam a lei como sendo o fator de ruína, que permite que qualquer um tome posse em cargos importantes, sem ser submetido a prévia avaliação psicológica . Fomos presenteados pelo medo e nos sugerem gradear as casas. É o sistema político, quem comanda esse mecanismo, e o povo indiferente ao quadro social fica baratinado por coisas superficiais, e um grito de horror é dado quando um delinqüente aponta uma arma, em frente a um rosto, que abre os olhos e enxerga o resultado da omissão sendo cobrado e apresentada nota fiscal como comprovante. Acham que está tudo numa boa,  e assim a vida vai sendo vivida, até o dia que chega a morte .

Panagiotes Theodoropoulos
Publicação: www.paralerepensar.com.br  - 03/07/2007

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