Com a chegada do penúltimo final de semana das férias escolares, o que o paraense mais quer é aproveitar cada minuto do fim da temporada de verão. Os portos fluviais foram bastante procurados por quem se deslocou para regiões mais distantes da capital.
A cantora Cinthia Cristina, 27 anos, bem que tentou ir para Cametá de ônibus, mas não conseguiu comprar a passagem. “Viajar de navio foi a última opção. Quando cheguei nos guichês do terminal não tinha mais passagem para Cametá. Recorri para o navio, mas tenho medo tanto de assalto quanto da superlotação. Nas doze horas de viagem até chegar em Cametá vamos revezar no sono. Temos uma filha pequena a bordo e temos que tomar todas as precauções”, disse.
Gleice Damasceno, filha de um piloto de navio que faz viagens pelos rios do Pará, conta que apesar de se sentir segura com a estrutura da embarcação, teme assaltos e outros crimes que estão acontecendo nos rios paraenses. “Tenho acompanhado pela imprensa os assaltos e invasão de embarcações por bandidos, isso tem piorado a situação de quem viaja por meio fluvial. Precisamos de mais segurança”, comenta.
Na madrugada de sexta feira, uma mulher foi morta durante um ataque de piratas na Baía do Marajó, nas proximidades dos municípios de Muaná. Os assaltantes estavam armados e havia cerca de 45 pessoas na embarcação. Segundo dados da polícia, este foi o 19° ataque a embarcações na região só no primeiro semestre desse ano. (Diário do Pará)
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