quarta-feira, 20 de julho de 2011

Pai é acusado de estuprar a filha na frente da mãe

Agrovila Leonardo da Vinci, a 18 quilômetros de Altamira, à margem da rodovia Transamazônica. Nesta localidade foi registrada uma das mais brutais histórias de abuso e exploração sexual da região. Um homem de 53 anos é acusado de manter relação sexual com a própria filha de 17 anos, e o que é pior, amarrava a esposa para assistir aos estupros sob ameaças de morte.
A denúncia foi feita por familiares da vítima e resultou na prisão do pai da vítima na tarde de ontem. A Polícia Civil foi até a casa e encontrou o acusado tranquilo na varanda e deu voz de prisão.
Segundo as acusações, a filha era mantida em cárcere privado junto com a esposa do acusado e era estuprada na frente da companheira, que recebia ameaças de morte.
Ainda de acordo com a denuncia a adolescente era estuprada pelo pai há aproximadamente 2 anos. Ela e a mãe sempre foram ameaçadas de morte para não contarem a ninguém.
RESISTÊNCIA
No momento da prisão o homem tentou fugir. Resistiu aos policiais que o imobilizaram colocando algema e amarrando os seus pés . Mesmo preso ele conseguiu quebrar o vidro traseiro da viatura, resultando em dano ao patrimônio público, outro crime que deverá responder, além de estupro, cárcere privado e desacato.
O pai, bastante alterado e ferido por ter quebrado com as mãos o vidro da viatura, negou o envolvimento com a filha, ou que a estuprava ou que houvesse mantido a duas em cárcere privado.
Versão que foi desmentida pela esposa dele. De acordo com ela, o marido a obrigava presenciar os estupros da própria filha. Ela era amordaçada em uma cadeira e na cama a filha também era amarrada e violentada. Disse ainda que ela e a filha eram mantidas em cárcere privado e que nos últimos dias a agredia com frequência. “eu nunca denunciei ele porque tinha medo de morrer”.
A denúncia foi feita pelo tio da adolescente que comunicou a polícia o que estava acontecendo dentro da casa da sobrinha. Segundo o delegado Cristiano Nascimento que está acompanhando o caso, será solicitada a prisão preventiva do acusado até que se comprove o envolvimento dele no crime.
O caso revoltou os conselheiros plantonistas que já foram ao Ministério Público Estadual pedir agilidade no processo.  (Diário do Pará)

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