segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Acusado de mandar matar comunitário vai a júri

A Vila Santos, no bairro do Jurunas, em Belém, ainda chora a morte do seu líder comunitário João Nazaré Neto, de 67 anos, assassinado com vários tiros pelo réu confesso e já condenado a 27 anos de prisão, Carlos Alberto dos Santos, conhecido como “Chiquinho”, e agora vê Anderson Pereira Pantoja sentar no banco dos réus, acusado de ser o mandante do crime.
“Seu João”, como era conhecido, foi morto na noite do dia 17 de dezembro de 2009. Imediatamente as polícias Civil e Militar entraram em campo e o primeiro a cair preso foi Carlos Alberto dos Santos, o “Chiquinho”, que interrogado confessou o crime e identificou o mandante.
“Cocada” foi preso após um mês de investigações do investigador Rafa e do delegado Nilton Nogueira, que concluiu o inquérito. Anderson Pereira Pantoja vai sentar no banco dos réus depois de amanhã, em sessão presidida pelo juiz Edmar Silva.
O DIÁRIO esteve com a família do líder comunitário, que juntou documentos e os encaminhou à promotoria da Justiça. “Nós esperamos que seja feita justiça e este rapaz pague pelo crime que mandou cometer contra uma pessoa que tinha como lema de vida lutar por todos nós da Vila Santos. Balas assassinas calaram a nossa voz”, disse um morador.
Carlos Alberto dos Santos, o “Chiquinho”, cumpre pena de 27 anos de cadeia depois que foi julgado em júri popular na qualidade de assassino e agora será a vez de Anderson Pereira Pantoja, o “Cocada”, ser julgado.  (Diário do Pará)

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