quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Corpos não são liberados por falta de médicos

Com a não renovação do contrato de trabalho dos médicos da Cooperativa dos Profissionais de Saúde da Amazônia (Amazoncoop), que trabalhavam para a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), o atendimento nos Prontos Socorros Municipais, unidades de saúde e no Hospital Geral de Mosqueiro está prejudicado.
Apesar do pouco movimento do PSM da 14 de Março, na manhã desta quarta-feira (23), os corpos das pessoas que faleceram não estavam sendo liberados por falta de médico e os familiares aguardavam ansiosos. Apenas um plantonista estava atendendo os pacientes.
O Ministério Público Federal ajuizou ontem (22) uma ação cautelar para obrigar os médicos da Amazoncoop a voltar imediatamente ao trabalho, regularizando o atendimento de urgência e emergência na capital paraense.
"Tratando-se de urgência e emergência não há possibilidade de espera, de prazo para se aguardar acordos e ordens de pagamentos”, disse o MPF. O Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Alan Rogério Mansur Silva, pediu à Justiça que a ordem seja dada sem ouvir nenhuma das partes, o mais rápido possível, “para se evitar risco de mortes e de agravamento na situação de saúde da população usuária do SUS”.
Neste momento, o presidente da Amazoncoop, Luiz Fausto, está em reunião no MPF.
(DOL, com informações da Ascom MPF)

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