quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Professores mantêm a greve mesmo com multa

Nem mesmo os R$ 10 mil de multa diária, determinados pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJE) caso 50% dos trabalhadores da educação não retornassem às escolas estaduais, fizeram com que a categoria recuasse.
Em visita a colégios como o Souza Franco e Paulino de Brito, ambos no bairro do Marco, e Augusto Meira, em São Brás, o DIÁRIO se deparou com a mesma cena: portões fechados a cadeado, salas e corredores vazios. “Desde segunda passada (26) não vem ninguém por aqui. Nem aluno, nem professor”, conta um dos porteiros do Souza Franco.
Algumas escolas, como o Augusto Meira, ainda mantêm parte de suas turmas até hoje, último dia da segunda avaliação, que deveria ter sido concluída antes do recesso escolar em julho. “Só estão funcionando as aulas para a turma noturna, já que o calendário atrasou por causa do jogo do Brasil, na semana passada”, explica o professor Jocenilson Melo.
A greve dos professores estaduais foi considerada abusiva pela Justiça paraense, pelo entendimento de que a paralisação das aulas da rede pública estadual de ensino está penalizando os alunos, que já enfrentaram o atraso no calendário devido a greves anteriores. A decisão da justiça, que passou a valer ontem, após a entrega da intimação expedida pelo juiz da 1ª Vara de Fazenda da Capital, Elder Lisboa, no dia 29 de setembro, foi motivo de protesto.

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