Frustração
Nuvens impediram que fenômeno fosse visto até por quem foi ao planetário
Os belenenses perderam o mais longo eclipse lunar do século XXI por causa das nuvens sobre a cidade, apesar de o período de chuvas já ter se encerrado na região amazônica. Eclipses acontecem todos os anos, mas um fenômeno com características iguais às de ontem só se repetirá em 2029. O penúltimo foi há 18 anos.
Na expectativa de visualizar o eclipse por telescópios com capacidade de aproximação de 400 vezes, cerca de 60 pessoas, entre crianças, jovens, adultos e idosos estiveram das 18h30 às 20h, no Planetário do Pará "Sebastião Sodré da Gama", da Uepa, na Nova Marambaia, em Belém. Pelo menos no planetário houve apresentação informativa sobre o eclipe e simulação do fenômeno no computador, feita por estudantes do curso de Ciências Naturais e Física da Uepa. A cúpula no planetário simula o céu estrelado e há um áudio sobre a formação do sistema solar e dos planetas.
Tiago Souza, 22 anos, estudante do curso de Física da Uepa, fez uma das explanações. Ansioso, ficou frustrado por não poder ver o eclipse. "Queria tanto que o céu colaborasse e a gente conseguisse explicar esse belo fenômeno. Até o último momento, esperava que as nuvens sairiam do céu. Como não consegui ver, me sinto frustado. Mas vou assistir pela internet vídeos sobre o eclipse que outros observadores do mundo ficaram de postar, assim como queríamos fazer aqui", lamentou.
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